Tudo fortaleze

Tudo fortaleze
Nascem coisas de onde menos imaginamos.

quarta-feira, novembro 30, 2011

Lágrimas

Libertar  o insaciável.
Pragmático esta o dia!
Cinzas no céu.
Pesado estão coração e pensamentos.


As lágrimas não caem.
O dia vira noite.
E as lágrimas não rolam.
Tudo permanece inalterado.


Nada se mexer,
Nada sai do lugar.
Nada, nada.
E as lagrimas não rolam ....

Igual

Igualdade de sentidos.
Igualdade de preceitos.
Igualdade humana!
Igualdade para o humor
Humor para a igualdade.
Humanidade e responsabilidade.
Igualdade com ternura e coragem.
Igualdade para a Igualdade!

Por trás

Poesia com realismo.
Filosofia em forma de poema.
Sol brilhando cedo que clareia um novo dia.
Um instante, um momento, um desejo (...)


Poesia como arte,
Arte para amar.
A  noite como mistério que segue em seus olhos.
Olhos que espelham o sentimento e carinhos infinitos.

domingo, novembro 27, 2011

Certeza

Com asas negras.
De voo incerto.
Perdida na imensidão de pensamentos.
Penas que caem.


Sobre o campo verdeja o amor.
Sobrevoo e vejo sonhos.
Aterrisso e adormeço 
E acordo com de fronte aos desejos.

sábado, novembro 26, 2011

Morte

Como matar a dor?
Como matar o amor?
Como matar a saudade ?
Como matar vago,
O vazio ?
Como matar a morte de ideais ?
Como matar você ?
Como arrancar você de mim, da minha vida ?
Morte!
Sim. morte para dor.
Morte para a falta de amor.
Morte para saudade.
Morte para o vazio e vago!
Morte para falta de coragem!
Morte para o bom senso!
Para senso em comum!
Morte para morte!

Compreensão

Um dia irá entender,
Irá compreender,
A fonte da energia,
O que faz te compreender
O que faz me perder!
A relevância no espaço,
Persistência de momento.
Certeza de ser e estar.


Encanto e magia que predominam.
Raiz e flores que rodeiam nosso caminho.
:Nas veias encontra-se o fluído da vida!
O sangue que circula e ferver por em sua presença!

domingo, novembro 20, 2011

Licença poética

Licença poética,
Para o difuso,
Parafuso (...)
Poesia pede licença.
Poesia de beijos roubados,
De versos calados.
Licença poética,
Castanha de castanho!
Para sequestro de palavras,
Poesia nas vértebras;
Poesia na cabeça.
Licença poética é
a poesia pedindo licença
Que bate a sua porta.
Abra então a porta!

Profano

Seus olhos não são claros
São escuros como noite.
Dentro deles há mistérios.
Há estrelas que sentilam.
São tão profundos como o oceano.
E me profundar neles desejo!


Olhos!



Eyes!

Eyes that plead,
Eyes that flame,
Eyes that tremble,
Eyes looking,
Eyes that undress,
Eyes that look.
Looks I want!
Looks I crave!
Looks ...
Looks that call!
Eyes that are completed.
Looks that add up!



Olhos que suplicam,
Olhos que flamejam,
Olhos que tremem,
Olhos que olham,
Olhos que despem,
Olhos que olham.
Olhares que quero!
Olhares que almejo!
Olhares ...
Olhares que chamam!
Olhos que se completam.
Olhares que somam! 

Líquido

Entre a espuma,
Entre o turvo,
Entre o claro,
Sobre o líquido que percorre a garganta exclamo!
Doce e amargo a essência de sabor que confunde o instante!

segunda-feira, novembro 14, 2011

Seja simples,
Tenha olhos radiantes,
Pesquisaremos nossas alegrias.
Abriremos mão do que não nos agrada.
Multiplicaremos nossos sonhos.
E construiremos nossa vida!

Simples

Banho de lua ...
Dançar com estrelas ...
Para depois adormecer nos braços seus!


Andar com os pés calços
No encalço e na audácia de gestos
Despirmos nossa falta de coragem.


Entrelacemos nossas vida.
Multipliquemos nossos sonhos
Para também dividirmos nossas tristezas.



sábado, novembro 12, 2011

FORMOLidade!

O formol penetra na mucosa.
Os olhos irritam-se facilmente.
Frágil, tudo causa ardência
Tudo é corrosivo!


O odor já não é mesmo
Sentimento que consome e sacia 
Preenchimento de vazio que vaga na raiva.


Percorre a corrente sanguínea 
Trás o calvário ...
Alívio intacto na sua formosura mortal.
FORMOLidade desigual!


A toxicidade na semi-vida
Absorvida pelo metabolismo que lacrimeja!
O nariz que queima, 
Espasmos ...
Irritação que por fim mata!


Mata essa ingenuidade,
Mata a esperança,
Mata a razão.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Temperança.

Poeira,
Uma grossa camada ...
Superfície assimétrica
Quanto ao contorno e gosto, não se sabe!
Amadurecido pela acidez.
Amargo foi o tempero.
Sai a poeria
Surge o brilho
Surge o gosto!
O tempero agora depende de você!

Prato *

Ser o prato principal.
Ser a sobremesa,
Ser a bebida,


O ócio criativo,
Amordace a boca.
Arranque suspiros (...)
Não trema.


Deguste ...
Sacie os sentidos...
Quero prato principal.


Veja ...
Sinta ...
Inspire ...
Reflita ...


Pois seu prato principal
Esta a sua frente então devore-o para sempre e lentamente!

segunda-feira, novembro 07, 2011

Fuga

Quero fugir...
Fugir desse lugar...
Dessas pessoas...


Fugir de meu espírito ...
Fugir de mim...
Fugir das ideias...


Quero fugir ...
Desse vazio...
Dessa dependência...


Fugir do frio ...
Fugir de lembranças...
Fugir desse mundo ...

domingo, novembro 06, 2011

Beco

Beco de ideias,
Beco das lembranças,
Beco sem bebida,
Beco sem beijo.


Desapareço pelo beco.
Peco no compasso do beco.
O beco tem não eco, não ouve o grito.
O beco permanece mudo.


Beco de palavras
Beco mágico,
Brejo, beco que espreme.


Beco que há saída ...
Beco, beco, beco ...

Incerto

Aproximação por entre janelas abertas.
Esquerda e direita.
Perco a noção dos sentidos.


Não lembro de meus passos.
Não sei como cheguei em frente a essa janela.
O seco agora se torna gelado e áspero.


Tendo a secura nas palavras e nos gestos.
Seja suave, caloroso, te peço atenção!
Deixe a felicidade reinar no reino da incerteza.


Quero a face da doçura constante no caminho.
Caminhar de braços dados.
Voar para um lugar distante onde possamos enfim sermos felizes, eu, você e nosso passado!


Homeopatia

Doses Homeopáticas 
De silêncios
De felicidades
De alegria ...


Doses Homeopáticas ...


Homeopatia de sonhos oxidados
Homeopatia de amores tragados pela dor
Homeopatia de caminhos traçados 


Doses cavalares ....


Sofrimentos
Desconfiança 
Desamor,
Falta de coragem ...


Homeopatia que compartilha de sua simpatia
Quer simplificar a vida
Possui a ingenuidade de criança.


Homeopatia, Homeopatia que se abate n'alma!

Chorando


Dizer que tudo passa ...
As pessoas passam e levam pedaços seus consigo.
Pessoas destroem ...


Chorando pelo morte dos sonhos,
Chorando pelo que não passa.
Chorando pela vida que despreza os simples !


Dizer que tudo passa ...
Ilusão para otimista 
Esperança para quem não deixa ter fé.


Chorando pela incompreensão
Chorando pelo desafeto
Chorando como desabafo!


Dizer que  tudo passa ...
Dor que doí  (....)
Doe para engolir que faz sangrar e chorar.

Momento


Somos feito para amarmos até o último suspiro;
Feito para atender nossas carências.
Feito para desprezarmos nossa falta de consciência.
Consequência ai de vir dentro frágil vidro que se quebra.


Quero momentos,
Quero sua presença,
Quero permanecer na sua vida.


Somos feito como pão e vinho.
Água que mata essa sede.
Sede que cede esta sedenta.
Feito para rolar nas areias no destino e multiplicar a essência!

Céu

Céu com suas nuvens,
Com suas formas,
Seus desenhos  (...)


Sua cor inconfundível.
Sua beleza espetacular  (...)
Simples por encantar!


Ela me aquece,
Me transporta a outro mundo.
Me leva  para as telas de Miró


Meu céu é azul, 
é rosa
e laranja ...


Meu céu é seu céu!