O que fazer?
Para onde ir?
Para onde correr?
Tudo lembra você.
Onde estas?
Perdoe minhas grosseiras, minha
falta de sensatez, compreensão e cumplicidade.
Se tudo que querias era singelo,
claro, serenidade e amor.
Foi doce ao seu modo e maneira.
Promessas que fizestes, mas não
tive coragem de cobrar.
Talvez até quisesse!
Sei que te magoei demais.
Não tenho direito a nada.
Tão perto e tão longe.
Que posso sentir até teu cheiro,
teu gosto, teu beijo [...]
Por ser esse eterno furacão sem
rumo, sem rota [...]
Perdida, aqui estou!
Um ser inconstante, selvagem,
Totalmente arredio.
Sinto ter provocado tua ira,
A tua raiva,
Teu ódio.
Teu desprezo e tuas incertezas.
Jamais pensei que o que sentisse
era real.
Apenas fosse surreal.
Já que as coisas aconteceram muito
rapidamente.
Às vezes é necessário respirar e
agir com a razão.
Não sou dócil
Carinhosa,
Gentil,
Amorosa [...]
O que restou disso?
Uma mágoa por ter feito uma
pessoa doce sofre.
Que talvez a solidão seja a
melhor coisa, que causam terríveis tempestades.
Ou até quem sabe alguém que
consiga amassar esse o furacão?